terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Janeiro de 2017


Fogo de Artifício Praça do Comércio
1º mês de 2017, o mês do meu aniversário. 21 anos já passados desde a fria madrugada do 10º dia de 1996, maioridade em todo o mundo. O crescer sempre me chateou, desde que me comecei a aperceber que estava prestes a fazer 18 anos, com a responsabilidade que isso implica. Não há nada que possa fazer quanto a isso, apenas me resta aceitar e seguir em frente, um 
dia de cada vez.

O mês não começou da melhor maneira: no primeiro dia do ano, com expectativa de acordar e ir fazer o meu treino longo de domingo, descubro que o esquentador estava avariado. Sem água quente não posso tomar banho, logo não posso ir correr. Esta situação começou a afetar-me profundamente, queria ir correr, queria ir treinar, tinha uma prova no final do mês e queria preparer-me para a fazer.

Passaram-se 3 dias, já batia com a cabeça nas paredes e nem conseguia estudar para as frequências que ainda me faltava ter. Finalmente, na 3ª feira, foi arranjado o esquentador e pude finalmente ir correr. Com vontade de correr, não de treinar, apanhei boleia até Lisboa e corri do Restelo até casa, um treino de rejuvenescimento mental.

Depois disso apenas realizei um treino de séries na 6ª feira e corrida longa de domingo. Primeira semana do ano com apenas 3 treinos, não começou da melhor maneira.

Segunda semana do ano, a ter a última avaliação do primeiro semestre na 2ª e seria último dia de aulas na 3ª. Mas como apenas teria uma avaliação que não pude fazer por ter reprovado num trabalho durante o semestre, já estava em período de férias. Último dia aulas para uns, dia de anos para mim.



E que melhor maneira de celebrar o aniversário! Durmo até às horas que o corpo decide, vou correr ao início da tarde e estou com amigos à noite. Até o sol apareceu para cumprimentar, naqueles que normalmente são os dias mais frios do ano.



No entanto, mal começam as férias, começa a época de estudo para exames. Eu só estudo de noite, o meu cérebro desperta quando estou sozinho, que acaba por apenas acontecer durante a noite. Foram longas horas no alojamento da faculdade, muitas vezes apenas com companhia do segurança de serviço. Num desses dias ainda fui correr quando cheguei a casa, altura em que por vezes me dá mais gozo correr, 2 da manhã, quando está toda a gente a dormir e apenas tenho o som do mar a acompanhar o treino.


Logo no dia a seguir, indo ao Porto para celebrar jantar de aniversário com família e amigos, fui treinar com o Nike Run Club. No final do ano passado, a minha mãe trocou de casa, sendo que passamos para Matosinhos, perto do NorteShopping. Isto permite-me, sempre que esteja no Porto à 5ª feira, ir realizar o treino da Nike, que gosto muito. Seja os percursos, os técnicos que acompanham ou o pessoal que vai treinar, sempre que posso tento ir a esses treinos, até porque os de Lisboa estão bastante longe para lá ir propositadamente.

Esse fim de semana no Porto foi marcado por um outro motivo ainda antes do ano acabar: uma Mega Aula de Body Pump promovida pelo Solinca. Quando andei no ginásio em 2015 adorava fazer aulas, sendo que as que mais gostava eram Body Pump e RPM. Numa outra altura desde que saí do ginásio tive a oportunidade de ir fazer uma aula ao ginásio onde tinha estado, mas agora era uma apresentação de nova coreografia, a número 100. Um eventual à escala mundial, que no Porto teve lugar no Pavilhão Rosa Mota. Cerca de 500 pessoas a bombar Body Pump ao mesmo tempo.

No entanto, o treino de força não é algo a que esteja muito acostumado. Apesar de ir fazendo força de pernas praticamente todos os dias que treino, a carga excessiva do treino que é o Body Pump provocou-me (trouxe de volta) uma contratura no isquiotibial. Um problema que já vinha desde que comecei a treinar em 2014, mas que já estava bem controlada há algum tempo. No dia seguinte ao treino de força até a andar me doía, sentia um nó no músculo, que se sentia ao passar a mão. Foram precisos uns 3 dias de calor com uma bola de libertação de tensão miofascial para melhorar.

A corrida seguinte só foi realizada na 3ª feira, naquela que foi a semana mais fria sentida durante este mês, com as temperaturas a chegar quase a níveis de congelação. Durante esta semana finalmente cortei o cabelo, tal como normalmente tenho usado nos últimos anos. O motivo pelo qual tinha deixado crescer tanto tinha sido, em primeiro lugar, pela peça de teatro que desenvolvi, juntamente com os meus colegas, na cadeira de Artes e Espetáculos, pela minha personagem, e o outro seria uma brincadeira que queria fazer, e ainda tenciono fazer: pintar o cabelo. Talvez seja algo estranho, mas depois da experiência do verão, que ao tentar pintar de loiro acabei com cabelo laranja, achei que seria giro experimentar de alguma cor viva. Pensei em verde, tal como o youtuber JackSepticEye. Por diversos motivos não o pude fazer, pelo que cortei curto, como sempre usei, especialmente pela
praticalidade.

A semana de frio piorou um pouco a minha situação de dificuldade respiratória. Em época de exames, gostando eu de estudar sozinho, ia todos os dias para o alojamento da faculdade estudar. O caminho até lá provocava-me um pouco dificuldade respiratória, mesmo não estando em qualquer esforço cardiorrespiratório. Durante os treinos, mesmo com a gola a cobrir as vias respiratórias, sentia o ar frio a entrar nos pulmões e o treino, por vezes, a ficar difícil.

Um problema que me tem vindo a afetar ocasionalmente, que chegou a afetar duas vezes durante este mês, é o vomitar pelo esforço. Quando estou numa situação de esforço elevado, talvez um pouco acima do limite do que consigo aguentar, começo a sentir convulsões no estômago e, como aconteceu, ao abrandar o ritmo chego mesmo a vomitar. Isto chegou a acontecer num treino que fiz na ciclovia entre a Casa da Guia e o Guincho, em que, como estava algum vento, ajudava na entrada de ar quando ia contra e ajuda a empurrar o corpo, quando vou a favor. Na parte final do treino, perto da Casa da Guia, a subida tem uma distância total de um quilómetro. Sabendo disso, seria a minha "série" de um treino de corrida contínua, em que tentaria manter o ritmo que vinha a fazer na zona plana. Ao fim de 300 metros de subida começo a sentir convulsões e vomito o pequeno almoço, sendo que depois concluo o treino a ritmos consideravelmente mais lentos.

Com uma semana apenas até à prova que realizaria em Janeiro, num domingo de manhã fui fazer o meu treino longo de domingo como treino de reconhecimento da prova. Com boleia do meu pai até ao Palácio Nacional de Sintra, fiz o precurso completo até ao Cabo da Roca. Foi a primeira vez que utilizei a função do meu relógio de seguir um percurso. No entanto, com a insegurança de que pudesse funcionar corretamente, levei tambem o telemóvel com uma aplicação a correr o ficheiro GPX, para ter a certeza que estaria correto. No geral, apesar de não ser de fácil compreensão, o percurso no relógio funcionou bastante bem.


Na última semana antes da prova, não comecei da melhor maneira. Com um treino de corrida continua com corrida progressiva, devido à estrutura do treino, acabei por não o conseguir realizar até ao fim. Uma vez que, onde moro no Estoril, me encontro no alto de uma colina e à volta não tenho zona planas, realizo sempre a corrida de aquecimento e corrida final no percurso entre casa e Paredão de Cascais. A estrutura desse treino específico é que mexeu comigo, uma vez que a corrida de ritmo progressivo era no final do treino, sem nada no final. Ao tentar realizar esse treino a subir, acabei por chegar a um nível de esforço que não me permitiu continuar mais.

Além do treino falhado, em modo de estudo intensivo para os exames, nessa última semana acabei por apenas realizar mais um treino antes da prova. Prova essa, que não correu de maneira nenhuma como esperava. Pode ler-se tudo aqui.

Não foi a melhor maneira de começar o ano, espero conseguir continuar a evoluir e ter melhores prestações nas provas que hão de continuar a vir ao longo do ano.

Em Janeiro, realizei apenas um total de 13 atividades de corrida:

  • 179,4km percorridos
  • 11 633 kcal queimadas em corrida
  • 113 308 passos a correr
  • 12h19min passados a correr
  • 173 bpm médios
  • 14.6 km/h de média (4'07''/km)

Atividades de corrida:

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