Fogo de Artifício Praça do Comércio |
1º mês de 2017, o mês do meu aniversário. 21 anos já
passados desde a fria madrugada do 10º dia de 1996, maioridade em todo o mundo.
O crescer sempre me chateou, desde que me comecei a aperceber que estava
prestes a fazer 18 anos, com a responsabilidade que isso implica. Não há nada
que possa fazer quanto a isso, apenas me resta aceitar e seguir em frente, um
dia de cada vez.
O mês não começou da melhor maneira: no primeiro dia do ano,
com expectativa de acordar e ir fazer o meu treino longo de domingo, descubro
que o esquentador estava avariado. Sem água quente não posso tomar banho, logo
não posso ir correr. Esta situação começou a afetar-me profundamente, queria ir
correr, queria ir treinar, tinha uma prova no final do mês e queria preparer-me
para a fazer.
Passaram-se 3 dias, já batia com a cabeça nas paredes e nem
conseguia estudar para as frequências que ainda me faltava ter. Finalmente, na
3ª feira, foi arranjado o esquentador e pude finalmente ir correr. Com vontade
de correr, não de treinar, apanhei boleia até Lisboa e corri do Restelo até
casa, um treino de rejuvenescimento mental.
Depois disso apenas realizei um treino de séries na 6ª feira
e corrida longa de domingo. Primeira semana do ano com apenas 3 treinos, não
começou da melhor maneira.
Segunda semana do ano, a ter a última avaliação do primeiro
semestre na 2ª e seria último dia de aulas na 3ª. Mas como apenas teria uma avaliação que não pude fazer por
ter reprovado num trabalho durante o semestre, já estava em período de férias. Último dia
aulas para uns, dia de anos para mim.
No entanto, mal começam as férias, começa a época de estudo para exames. Eu só estudo de noite, o meu cérebro desperta quando estou sozinho, que acaba por apenas acontecer durante a noite. Foram longas horas no alojamento da faculdade, muitas vezes apenas com companhia do segurança de serviço. Num desses dias ainda fui correr quando cheguei a casa, altura em que por vezes me dá mais gozo correr, 2 da manhã, quando está toda a gente a dormir e apenas tenho o som do mar a acompanhar o treino.
Logo no dia a seguir, indo ao Porto para celebrar jantar de aniversário com família e amigos, fui treinar com o Nike Run Club. No final do ano passado, a minha mãe trocou de casa, sendo que passamos para Matosinhos, perto do NorteShopping. Isto permite-me, sempre que esteja no Porto à 5ª feira, ir realizar o treino da Nike, que gosto muito. Seja os percursos, os técnicos que acompanham ou o pessoal que vai treinar, sempre que posso tento ir a esses treinos, até porque os de Lisboa estão bastante longe para lá ir propositadamente.
Esse fim de semana no Porto foi marcado por um outro motivo
ainda antes do ano acabar: uma Mega Aula de Body Pump promovida pelo Solinca.
Quando andei no ginásio em 2015 adorava fazer aulas, sendo que as que mais
gostava eram Body Pump e RPM. Numa outra altura desde que saí do ginásio tive a
oportunidade de ir fazer uma aula ao ginásio onde tinha estado, mas agora era
uma apresentação de nova coreografia, a número 100. Um eventual à escala
mundial, que no Porto teve lugar no Pavilhão Rosa Mota. Cerca de 500 pessoas a
bombar Body Pump ao mesmo tempo.
No entanto, o treino de força não é algo a que esteja muito
acostumado. Apesar de ir fazendo força de pernas praticamente todos os dias que
treino, a carga excessiva do treino que é o Body Pump provocou-me (trouxe de
volta) uma contratura no isquiotibial. Um problema que já vinha desde que
comecei a treinar em 2014, mas que já estava bem controlada há algum tempo. No
dia seguinte ao treino de força até a andar me doía, sentia um nó no músculo,
que se sentia ao passar a mão. Foram precisos uns 3 dias de calor com uma bola
de libertação de tensão miofascial para melhorar.
A corrida seguinte só foi realizada na 3ª feira, naquela que
foi a semana mais fria sentida durante este mês, com as temperaturas a chegar
quase a níveis de congelação. Durante esta semana finalmente cortei o cabelo,
tal como normalmente tenho usado nos últimos anos. O motivo pelo qual tinha
deixado crescer tanto tinha sido, em primeiro lugar, pela peça de teatro que desenvolvi,
juntamente com os meus colegas, na cadeira de Artes e Espetáculos, pela minha
personagem, e o outro seria uma brincadeira que queria fazer, e ainda tenciono
fazer: pintar o cabelo. Talvez seja algo estranho, mas depois da experiência do
verão, que ao tentar pintar de loiro acabei com cabelo laranja, achei que seria
giro experimentar de alguma cor viva. Pensei em verde, tal como o youtuber
JackSepticEye. Por diversos motivos não o pude fazer, pelo que cortei curto,
como sempre usei, especialmente pela
praticalidade.
A semana de frio piorou um pouco a minha situação de
dificuldade respiratória. Em época de exames, gostando eu de estudar sozinho,
ia todos os dias para o alojamento da faculdade estudar. O caminho até lá
provocava-me um pouco dificuldade respiratória, mesmo não estando em qualquer
esforço cardiorrespiratório. Durante os treinos, mesmo com a gola a cobrir as
vias respiratórias, sentia o ar frio a entrar nos pulmões e o treino, por
vezes, a ficar difícil.
Um problema que me tem vindo a afetar ocasionalmente, que chegou a afetar duas vezes durante este mês, é o vomitar pelo esforço. Quando estou numa situação de esforço elevado, talvez um pouco acima do limite do que consigo aguentar, começo a sentir convulsões no estômago e, como aconteceu, ao abrandar o ritmo chego mesmo a vomitar. Isto chegou a acontecer num treino que fiz na ciclovia entre a Casa da Guia e o Guincho, em que, como estava algum vento, ajudava na entrada de ar quando ia contra e ajuda a empurrar o corpo, quando vou a favor. Na parte final do treino, perto da Casa da Guia, a subida tem uma distância total de um quilómetro. Sabendo disso, seria a minha "série" de um treino de corrida contínua, em que tentaria manter o ritmo que vinha a fazer na zona plana. Ao fim de 300 metros de subida começo a sentir convulsões e vomito o pequeno almoço, sendo que depois concluo o treino a ritmos consideravelmente mais lentos.
Um problema que me tem vindo a afetar ocasionalmente, que chegou a afetar duas vezes durante este mês, é o vomitar pelo esforço. Quando estou numa situação de esforço elevado, talvez um pouco acima do limite do que consigo aguentar, começo a sentir convulsões no estômago e, como aconteceu, ao abrandar o ritmo chego mesmo a vomitar. Isto chegou a acontecer num treino que fiz na ciclovia entre a Casa da Guia e o Guincho, em que, como estava algum vento, ajudava na entrada de ar quando ia contra e ajuda a empurrar o corpo, quando vou a favor. Na parte final do treino, perto da Casa da Guia, a subida tem uma distância total de um quilómetro. Sabendo disso, seria a minha "série" de um treino de corrida contínua, em que tentaria manter o ritmo que vinha a fazer na zona plana. Ao fim de 300 metros de subida começo a sentir convulsões e vomito o pequeno almoço, sendo que depois concluo o treino a ritmos consideravelmente mais lentos.
Com uma semana apenas até à prova que realizaria em Janeiro,
num domingo de manhã fui fazer o meu treino longo de domingo como treino de
reconhecimento da prova. Com boleia do meu pai até ao Palácio Nacional de
Sintra, fiz o precurso completo até ao Cabo da Roca. Foi a primeira vez que utilizei
a função do meu relógio de seguir um percurso. No entanto, com a insegurança de
que pudesse funcionar corretamente, levei tambem o telemóvel com uma aplicação
a correr o ficheiro GPX, para ter a certeza que estaria correto. No geral,
apesar de não ser de fácil compreensão, o percurso no relógio funcionou
bastante bem.
Na última semana antes da prova, não comecei da melhor maneira. Com um treino de corrida continua com corrida progressiva, devido à estrutura do treino, acabei por não o conseguir realizar até ao fim. Uma vez que, onde moro no Estoril, me encontro no alto de uma colina e à volta não tenho zona planas, realizo sempre a corrida de aquecimento e corrida final no percurso entre casa e Paredão de Cascais. A estrutura desse treino específico é que mexeu comigo, uma vez que a corrida de ritmo progressivo era no final do treino, sem nada no final. Ao tentar realizar esse treino a subir, acabei por chegar a um nível de esforço que não me permitiu continuar mais.
Além do treino falhado, em modo de estudo intensivo para os
exames, nessa última semana acabei por apenas realizar mais um treino antes da
prova. Prova essa, que não correu de maneira nenhuma como esperava. Pode ler-se
tudo aqui.
Em Janeiro, realizei apenas um total de 13 atividades de corrida:
- 179,4km percorridos
- 11 633 kcal queimadas em corrida
- 113 308 passos a correr
- 12h19min passados a correr
- 173 bpm médios
- 14.6 km/h de média (4'07''/km)
Atividades de corrida:
- 3 de Janeiro - 3ª feira
- 6 de Janeiro - 6ª feira
- 8 de Janeiro - Domingo
- 10 de Janeiro - 3ª feira
- 11 de Janeiro - 4ª feira
- 12 de Janeiro - 5ª feira
- 17 de Janeiro - 3ª feira
- 18 de Janeiro - 4ª feira
- 21 de Janeiro - Sábado
- 22 de Janeiro - Domingo
- 24 de Janeiro - 3ª feira
- 27 de Janeiro - 6ª feira
- Grande Prémio Fim da Europa