Voltar a correr, 4 semanas a recuperar de entorse.
Depois de me ter lesionado no trail Trilhos do Paleozóico a
recuperação foi lenta e chata. Ao início
ainda pensava que voltaria a correr no espaço de duas semanas, acabaram por ser 4 semanas até voltar a fazer aquilo que mais gosto. Durante esse período acabei por me ir muito abaixo, que infelizmente me prejudicou bastante a prestação a nível da faculdade.
ainda pensava que voltaria a correr no espaço de duas semanas, acabaram por ser 4 semanas até voltar a fazer aquilo que mais gosto. Durante esse período acabei por me ir muito abaixo, que infelizmente me prejudicou bastante a prestação a nível da faculdade.
Durante o mês de abril, na altura das férias da páscoa,
realizei uma formação de monitores naquele que é considerado o maior campo de
férias do país, o My Camp. Foram 5 dias intensivos em que aprendemos tudo o que
era necessário para ser monitor de campo de férias fechadas, abrangendo
assuntos a nível de segurança e m
edidas, que foi o que mais me motivou a ir fazer o curso. Com 12 horas de formação por dia, numa semana em que chegaram a estar 300 miúdos no campo, a experiência foi muito gratificante e penso que me será muito útil no futuro, mesmo que acabe por não trabalhar como monitor no My Camp.
edidas, que foi o que mais me motivou a ir fazer o curso. Com 12 horas de formação por dia, numa semana em que chegaram a estar 300 miúdos no campo, a experiência foi muito gratificante e penso que me será muito útil no futuro, mesmo que acabe por não trabalhar como monitor no My Camp.
Durante essa semana, e como parte integrante da formação,
houve momentos de atividades que requeriam esforço físico, desde dançar, a
escalar, e correr (mais em modo ‘sprint’). Um recurso que acabei por usar
bastante foi a ligadura elástica, que também me acompanhou desde o primeiro dia
em que me lesionei. Quando era obrigado a fazer algum esforço acabava por
sentir o tornozelo um pouco inchado e com alguma dor.
Passado a formação, era fim de semana de páscoa e fui ao
Porto. Aproveitando estar no Porto, fui fazer um treino de força do Run2Improve
(a pagar, claro), mas que acredito que me ajudou a dar os últimos “retoques”
para recomeçar a correr. No dia seguinte, domingo de páscoa, foi a primeira vez
que corri. Com um grupo de amigos, a um ritmo bastante tranquilo, corri 11,5km
a uma média de 4’30’’/km.
Na semana seguinte voltei a correr, mas muito tranquilo:
decidi ir correr com uma amiga. A maneira como ela corre parece que é uma
“moda” entre raparigas: corre uns 5 minutos, faz 10 a 15 a andar, volta a
correr 5 minutos, para mais 10 minutos, e mais uns 5 minutos no final. É melhor
que não fazer nada, obviamente, mas não consigo entender esse tipo de treino; é
preferível correr mais devagar e sem parar durante 30 ou 40 minutos e evoluir a
partir daí.
Até ao final do mês ainda fiz mais dois treinos, ritmos
melhores e que já há muito não sabia como era. Mais um treino tranquilo e
acabei o mês com um trail: Geira Romana 18km.
Optei por não escrever nada sobre esta prova uma vez que não
considerei relevante, por não estar em forma e ter ido lá apenas passear. Ainda
assim, houve alturas em que puxei um pouco mais do que devia, e cheguei a fazer
uma lige
ira torção do tornozelo durante a corrida, que me provocou algumas dores. Mas pior que isso é mesmo a prova em si e a organização que decide fazer uma prova deste género. A começar muito plana, ao 8º km surge a primeira subida, mas continua mais do que indicado pelo gráfico de altimetria oficial. Aos 12 quilómetros aparecem umas descidas absolutamente
ridículas, que mal dava para fazer a andar. Ainda deu para me perder quase um quilómetro, juntamente com mais 6 atletas, por má indicação das fitas ao longo do percurso. E para piorar tudo, no final fazia-se uns 700 metros a descer um ribeiro, onde não se conseguia ver onde se punha os pés e a água fria acabava por arrefecer demasiado os músculos, ao ponto de estarem adormecidos e não reagirem como se espera.
ira torção do tornozelo durante a corrida, que me provocou algumas dores. Mas pior que isso é mesmo a prova em si e a organização que decide fazer uma prova deste género. A começar muito plana, ao 8º km surge a primeira subida, mas continua mais do que indicado pelo gráfico de altimetria oficial. Aos 12 quilómetros aparecem umas descidas absolutamente
ridículas, que mal dava para fazer a andar. Ainda deu para me perder quase um quilómetro, juntamente com mais 6 atletas, por má indicação das fitas ao longo do percurso. E para piorar tudo, no final fazia-se uns 700 metros a descer um ribeiro, onde não se conseguia ver onde se punha os pés e a água fria acabava por arrefecer demasiado os músculos, ao ponto de estarem adormecidos e não reagirem como se espera.
E porque a melhor maneira de recuperar de músculos doridos é ir correr, na 2ª feira
que sucedeu o trail, fui correr 30 minutos. O problema foi ter ido correr som a
Sónia, uma atleta amiga do Porto que, para além de gostar de correr, é maluca
com os treinos. Pensava eu que seria um treino tranquilo, uma vez que também
ela tinha tido uma prova no dia anterior, mas começou a puxar por mim e
acabamos por fazer os 30 minutos a uma média de 3’56’’/km, sendo que acabamos a
3’30’’.
Nessa primeira semana de maio, motivado por estar a
sentir-me bem, fiz 7 corridas. Começando pelos 30 minutos “tranquilos”, na 3ª
feira fui fazer o treino do Centro de Marcha e Corrida do Porto, na 4ª voltei a
fazer um treino de força do Run2Improve, 5ª fui a Nike, que vou sempre que
estou a uma 5ª feira no Porto, sábado fiz duas corridas, e acabei com 45min
muito calmos para recuperar os músculos.
Duas corridas no mesmo dia! Também tenho direito a ser
maluco de vez em quando. Tinha ganho um dorsal para a corrida da Marina de
Gaia, 10km organizados pela RunPorto. Na 4ª feira, no treino de força, combinei
com um amigo que iria com ele ao Trail da Cerveira. Já o ano passado tinha lá
ido, quando tinha o nome de Taça Ibérica de Trail.
O objetivo deste trail foi apenas acompanhar o meu amigo
Tiago, um atleta de ultramaratonas, que se increve em corridas em praticamente
todos os fins de semana. A começar com calma, até dando oportunidade para pegar
no telemóvel e tirar fotos, acabamos com 2h58. No entanto, apesar de em
distâncias curtas ter melhor prestação que o Tiago, cada vez que aparecia uma
descida, ele fugia-me, ao ponto de nos 13km me ter desaparecido completamente
de vista, numa descida um pouco mais longa e técnica, sendo que depois o
apanhava no plano e nas subidas.
À tarde, sem oportunidade de dormir depois de almoço, fui
para a Marina de Gaia, onde tive oportunidade de encontrar vários amigos.
Enquanto estava a aquecer não estava a sentir-me muito bem, com bastante dores
abdominais, obviamente por ter feito um esforço de grande dimensão de manhã. Lá
consegui controlar a respiração e as dores passaram. Comecei a corrida um pouco
atrás de mais e estabeleci um ritmo de 3’40’’/km para a corrida, sabendo que
não estava em grande forma e com algum cansaço acumulado. A corrida tinha algum
desnível e acabou por custar bastante, com uma ajuda na parte final do Braima.
Algo que nunca faço nestas provas “populistas” é ficar para
a massagem. No entanto, com o que tinha feito nesse dia, optei por ir fazer a
massagem oferecida. Ao fim de quase 30 minutos de espera, a curta massagem de 10
minutos fez-me sentir muito bem, ao ponto de no dia seguinte conseguir ir
correr para aliviar dores musculares, mas a sentir-me bastante bem.
O mês de Maio, já na parte final do semestre, acaba por
acumular bastantes frequências e trabalhos, pelo que os treinos foram poucos.
Além disso, no fim de semana a seguir, dias 13 e 14 de maio, houve acampamento
de AD1. Este ano fui como estagiário, tendo feito duas atividades de canoagem
no sábado e uma de tiro com arco no domingo. Quando cheguei fui fazer um treino
de 75min, o treino longo que sempre adorei e considero como sendo o treino mais
importante da semana. Apesar de agora não estar a treinar, numa normal semana
de treino com séries, o treino longo é o que consolida e permite criar
adaptações para corridas de maior duração.
Na semana seguinte teria a Lisbon Eco Marathon e, com isso
em mente, na semana que antecedeu, realizei um treino de reforço muscular de
core. Nas corridas da Geira Romana, Trail da Cerveira e Marina de Gaia senti
que quando estava em esforços maiores ficava com dor de burro e com dificuldade
em respirar devido a dores abdominais. Com o treino de força e apenas mais um
trenio de corrida, fui à Eco Marathon, onde sabia que estava com falta de
treino, mas aproveitei o facto de ter ganho um dorsal gratuito. Sorte a minha,
acabei por ganhar!
A corrida foi a 21 de maio, ainda muitos dias faltavam até
ao final do mês. Apesar disso, como já referi, a faculdade impediu-me de ir
correr, com apenas mais um treino, no dia 31.
Apesar de já praticamente ter recuperado da entorse e correr
sem qualquer limitação, em certos momentos ainda sinto o tornozelo um pouco
fragilizado. Foi-me aconselhado realizar exercícios a caminhar sobre a areia,
que infelizmente ainda não tive oportunidade de fazer, mesmo vivendo junto à
praia.
Ao longo dos próximos meses de verão espero recomeçar a
correr com mais alguma frequência, tentado mesmo voltar à forma em que estava
em outubro passado, quando tentei fazer a Meia Maratona em 1h17.
Em conjunto dos dois meses, realizei 17 atividades de corrida:
- 204,8 km percorridos
- 14 967 calorias
- 157 648 passos a correr
- 16h10min passados a correr
- 171 bpm médios
- 12,7 km/h de média (4'43''/km)
Atividades de corrida:
- 16 de abril - treino de Páscoa
- 19 de abril - 4ª feira
- 25 de abril - 3ª feira
- 27 de abril - 5ª feira
- 29 de abril - sábado
- 30 de abril - Geira Romana
- 1 de maio - 2ª feira
- 2 de maio - 3ª feira
- 4 de maio - 5ª feira
- 6 de maio - Trail de Cerveira
- 6 de maio - Corrida Marina de Gaia
- 7 de maio - domingo
- 9 de maio - 3ª feira
- 14 de maio - domingo
- 17 de maio - 4ª feira
- 21 de maio - Lisbon Eco Marathon
- 31 de maio - 4ª feira