Correr por aqueles que não podem e financiar a
pesquisa da cura de lesões na espinal medula. Este foi o meu 2º ano a
paticipar, na 3ª vez que a prova é realizada. É uma prova com um conceito
diferente: em vez de termos uma distância definida e corrermos um percurso até
à meta, a meta é um carro que vem na na nossa direção e temos de “fugir” o
máximo possível. O carro meta parte meia hora depoios da corrida começar e
começa a 15km/h, uma hora depois passa para 16km/h, uma hora depois para
17km/h, duas horaas depois para 20km/h e duas horas depois vai para a
velocidade máxima de 35km/h.
O ano passado corri pela Synergie, que, numa
ação de marketing, financiou a inscrição a cerca de 40 pessoas. Corri 33km em
mais de 2h30, sendo que os ultimos km’s foram feitos a muito custo, com muito esforço e bastante
devagar. Para além da duas maratonas que fiz com 16 anos, foi a maior distância
que fiz a correr sem parar, mas não o maior tempoo a correr, essa prova foi o
Trail da Raposa onde fiz 26km em 3h30.
Este ano corri pela minha equipa de trail,
Gaia Trail, que decidimos realizar a prova para mostrar o nosso suporte e
correr por aqueles que não podem.
Com a Taça Ibérica de Trail ainda bem presente
nas pernas, esta prova era um momento de brincadeira e de aproveitar para estar
a correr com vários amigos da corrida, sabendo já que não iria correr o máximo
possível, mas apenas 10km.
A partida foi na Casa da Música e começava a
descer a Avenida da Boavista. Uma vez que tinha de ir ter com os meus colegas
para me passarem o dorsal, cheguei lá às 11h, uma hora antes de começar. O
bloco de partida abriu às 11h20 e, apesar de nãao ter nenhum objetivo para esta
corrida, não gosto de partir atrás no meio da confusão, pelo que fui logo para
a partida e estive lá com vários amigos até à partida. Enquanto esperavamos
para a hora de partida, tanto apanhavamos chuva e ficavamos com frio, com a
seguir o sol aparecia e ficava bastante calor. Cerca de 5min antes de começar,
começou a chuva bastante e ficou muito frio, mas felizmente não durou muito
tempo.
Assim que partimos a parte mais chata é ter de
passar os VIP’s mais lentos que partem à frente. Isto só acontnece em Portugal,
quem não corre nada vai para a frente incomodar aqueles que querem andar. Quando me livrei
da massa de pessoas e conseguia ver os atletas à frente, reparei que o grupo da
frente não estava muito longe. Uma vez que se trata de uma prova de endurance, não partem muito rápido pois
sabem aquilo que têm pela frente.
Estava ali para brincar, por isso acelerei um
pouco até os apanhar. Apanhado mais um colega de equipa que tinha partido com
este grupo, decidi abusar, gozar um pouco com a situação: acelerei que nem um
maluco e ganhei mais de 100 metros do grupo da frente, estava em 1ºlugar!
O sprint
não foi dificil, até porque estávamos a descer a Avenida, depois foi apenas uma
questão de manter e brincar com a situação. Cheguei a tirar o telemóvel e
filmar, o registo online chegou a mostrar-me em 1º lugar em Portugal, a câmara
e as bicicletas estavam a acompanhar-me,...não conseguia conter o sorriso de
alegria, estava mesmo a divertir-me. Ainda com o telemóvel na mão, filmei os
atletas enquanto eles passavam por mim e recuperavam a posição que era
claramente deles e não minha. Depois disso, ainda brinquei mais um pouco,
enquanto decidi parar e esperar pela 1ª mulher e correr um pouco com esse
grupo.
A brincadeira de acelerar claramente tinha
deixado marca nas pernas, tendo em conta que já estava com bastantes dores do
dia anterior e o sprint para ganhar
alguma distância foi um pouco puxado. Ainda assim fui-me mantendo com alguns amigos,
tirando algumas fotos e filmando com o telemovel.
Chegado aos 10km, parei. Tinha cumprido aquilo
a que me tinha proposto, já sentia bastantes dores nas pernas. Mas o carro meta
ainda demoraria, portanto...vou brincar e divertir-me um pouco mais! Comecei a
andar para trás, a um ritmo muito lento, apanhando vários atletas que conhecia,
e desejando boa sorte a todos os outros. Com o telemovel, ainda fui tirando
várias fotos com vários atletas, por vezes tendo de correr a acompanha-los, mas
principalmente ficando a espera que passassem ao meu lado.
Fui andando para trás em direção ao Edifício
Transparente, onde estava a base de operações da prova, onde estaria a minha
mochila com as minhas coisas todas. Sabia que pelo caminho havia de passar o
Carro Meta por mim para finalizar oficialmente a minha participação. Assim que
o vi, tive mais uma ideia para me divertir um pouco: correr ao lado do carro.
Com o telemóvel a filmar, corri durante um pouco a acompanhar o carro, num
ambiente que me fazia sentir feliz e me fazia rir às gargalhadas, estava mesmo
a divertir-me, uma vez que tinha ido ali sem objetivo de correr.
Eu tinha feito 10km em 41min. Mas uma vez que
voltei para trás, o na altura em que o Carro Meta me apanhou, registou que eu
tinha realizado 7,83km, tendo tido para isso cerca de 1 hora para fazer.
Atividade 10km: Garmin Connect
Pós corrida, a voltar: Garmin ConnectFotos disponíveis no meu albúm do Facebook.
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