terça-feira, 13 de junho de 2017

Abril e Maio de 2017

Voltar a correr, 4 semanas a recuperar de entorse.

Depois de me ter lesionado no trail Trilhos do Paleozóico a recuperação foi lenta e chata. Ao início
ainda pensava que voltaria a correr no espaço de duas semanas, acabaram por ser 4 semanas até voltar a fazer aquilo que mais gosto. Durante esse período acabei por me ir muito abaixo, que infelizmente me prejudicou bastante a prestação a nível da faculdade.

Durante o mês de abril, na altura das férias da páscoa, realizei uma formação de monitores naquele que é considerado o maior campo de férias do país, o My Camp. Foram 5 dias intensivos em que aprendemos tudo o que era necessário para ser monitor de campo de férias fechadas, abrangendo assuntos a nível de segurança e m
edidas, que foi o que mais me motivou a ir fazer o curso. Com 12 horas de formação por dia, numa semana em que chegaram a estar 300 miúdos no campo, a experiência foi muito gratificante e penso que me será muito útil no futuro, mesmo que acabe por não trabalhar como monitor no My Camp.

Durante essa semana, e como parte integrante da formação, houve momentos de atividades que requeriam esforço físico, desde dançar, a escalar, e correr (mais em modo ‘sprint’). Um recurso que acabei por usar bastante foi a ligadura elástica, que também me acompanhou desde o primeiro dia em que me lesionei. Quando era obrigado a fazer algum esforço acabava por sentir o tornozelo um pouco inchado e com alguma dor.

Passado a formação, era fim de semana de páscoa e fui ao Porto. Aproveitando estar no Porto, fui fazer um treino de força do Run2Improve (a pagar, claro), mas que acredito que me ajudou a dar os últimos “retoques” para recomeçar a correr. No dia seguinte, domingo de páscoa, foi a primeira vez que corri. Com um grupo de amigos, a um ritmo bastante tranquilo, corri 11,5km a uma média de 4’30’’/km.

Na semana seguinte voltei a correr, mas muito tranquilo: decidi ir correr com uma amiga. A maneira como ela corre parece que é uma “moda” entre raparigas: corre uns 5 minutos, faz 10 a 15 a andar, volta a correr 5 minutos, para mais 10 minutos, e mais uns 5 minutos no final. É melhor que não fazer nada, obviamente, mas não consigo entender esse tipo de treino; é preferível correr mais devagar e sem parar durante 30 ou 40 minutos e evoluir a partir daí.

Até ao final do mês ainda fiz mais dois treinos, ritmos melhores e que já há muito não sabia como era. Mais um treino tranquilo e acabei o mês com um trail: Geira Romana 18km.

Optei por não escrever nada sobre esta prova uma vez que não considerei relevante, por não estar em forma e ter ido lá apenas passear. Ainda assim, houve alturas em que puxei um pouco mais do que devia, e cheguei a fazer uma lige
ira torção do tornozelo durante a corrida, que me provocou algumas dores. Mas pior que isso é mesmo a prova em si e a organização que decide fazer uma prova deste género. A começar muito plana, ao 8º km surge a primeira subida, mas continua mais do que indicado pelo gráfico de altimetria oficial. Aos 12 quilómetros aparecem umas descidas absolutamente
ridículas, que mal dava para fazer a andar. Ainda deu para me perder quase um quilómetro, juntamente com mais 6 atletas, por má indicação das fitas ao longo do percurso. E para piorar tudo, no final fazia-se uns 700 metros a descer um ribeiro, onde não se conseguia ver onde se punha os pés e a água fria acabava por arrefecer demasiado os músculos, ao ponto de estarem adormecidos e não reagirem como se espera.

E porque a melhor maneira de recuperar  de músculos doridos é ir correr, na 2ª feira que sucedeu o trail, fui correr 30 minutos. O problema foi ter ido correr som a Sónia, uma atleta amiga do Porto que, para além de gostar de correr, é maluca com os treinos. Pensava eu que seria um treino tranquilo, uma vez que também ela tinha tido uma prova no dia anterior, mas começou a puxar por mim e acabamos por fazer os 30 minutos a uma média de 3’56’’/km, sendo que acabamos a 3’30’’.

Nessa primeira semana de maio, motivado por estar a sentir-me bem, fiz 7 corridas. Começando pelos 30 minutos “tranquilos”, na 3ª feira fui fazer o treino do Centro de Marcha e Corrida do Porto, na 4ª voltei a fazer um treino de força do Run2Improve, 5ª fui a Nike, que vou sempre que estou a uma 5ª feira no Porto, sábado fiz duas corridas, e acabei com 45min muito calmos para recuperar os músculos.

Duas corridas no mesmo dia! Também tenho direito a ser maluco de vez em quando. Tinha ganho um dorsal para a corrida da Marina de Gaia, 10km organizados pela RunPorto. Na 4ª feira, no treino de força, combinei com um amigo que iria com ele ao Trail da Cerveira. Já o ano passado tinha lá ido, quando tinha o nome de Taça Ibérica de Trail.

O objetivo deste trail foi apenas acompanhar o meu amigo Tiago, um atleta de ultramaratonas, que se increve em corridas em praticamente todos os fins de semana. A começar com calma, até dando oportunidade para pegar no telemóvel e tirar fotos, acabamos com 2h58. No entanto, apesar de em distâncias curtas ter melhor prestação que o Tiago, cada vez que aparecia uma descida, ele fugia-me, ao ponto de nos 13km me ter desaparecido completamente de vista, numa descida um pouco mais longa e técnica, sendo que depois o apanhava no plano e nas subidas.

À tarde, sem oportunidade de dormir depois de almoço, fui para a Marina de Gaia, onde tive oportunidade de encontrar vários amigos. Enquanto estava a aquecer não estava a sentir-me muito bem, com bastante dores abdominais, obviamente por ter feito um esforço de grande dimensão de manhã. Lá consegui controlar a respiração e as dores passaram. Comecei a corrida um pouco atrás de mais e estabeleci um ritmo de 3’40’’/km para a corrida, sabendo que não estava em grande forma e com algum cansaço acumulado. A corrida tinha algum desnível e acabou por custar bastante, com uma ajuda na parte final do Braima.

Algo que nunca faço nestas provas “populistas” é ficar para a massagem. No entanto, com o que tinha feito nesse dia, optei por ir fazer a massagem oferecida. Ao fim de quase 30 minutos de espera, a curta massagem de 10 minutos fez-me sentir muito bem, ao ponto de no dia seguinte conseguir ir correr para aliviar dores musculares, mas a sentir-me bastante bem.

O mês de Maio, já na parte final do semestre, acaba por acumular bastantes frequências e trabalhos, pelo que os treinos foram poucos. Além disso, no fim de semana a seguir, dias 13 e 14 de maio, houve acampamento de AD1. Este ano fui como estagiário, tendo feito duas atividades de canoagem no sábado e uma de tiro com arco no domingo. Quando cheguei fui fazer um treino de 75min, o treino longo que sempre adorei e considero como sendo o treino mais importante da semana. Apesar de agora não estar a treinar, numa normal semana de treino com séries, o treino longo é o que consolida e permite criar adaptações para corridas de maior duração.

Na semana seguinte teria a Lisbon Eco Marathon e, com isso em mente, na semana que antecedeu, realizei um treino de reforço muscular de core. Nas corridas da Geira Romana, Trail da Cerveira e Marina de Gaia senti que quando estava em esforços maiores ficava com dor de burro e com dificuldade em respirar devido a dores abdominais. Com o treino de força e apenas mais um trenio de corrida, fui à Eco Marathon, onde sabia que estava com falta de treino, mas aproveitei o facto de ter ganho um dorsal gratuito. Sorte a minha, acabei por ganhar!

A corrida foi a 21 de maio, ainda muitos dias faltavam até ao final do mês. Apesar disso, como já referi, a faculdade impediu-me de ir correr, com apenas mais um treino, no dia 31.

Apesar de já praticamente ter recuperado da entorse e correr sem qualquer limitação, em certos momentos ainda sinto o tornozelo um pouco fragilizado. Foi-me aconselhado realizar exercícios a caminhar sobre a areia, que infelizmente ainda não tive oportunidade de fazer, mesmo vivendo junto à praia.


Ao longo dos próximos meses de verão espero recomeçar a correr com mais alguma frequência, tentado mesmo voltar à forma em que estava em outubro passado, quando tentei fazer a Meia Maratona em 1h17.

Em conjunto dos dois meses, realizei 17 atividades de corrida:
  • 204,8 km percorridos
  • 14 967 calorias
  • 157 648 passos a correr
  • 16h10min passados a correr
  • 171 bpm médios
  • 12,7 km/h de média (4'43''/km)
Atividades de corrida:

sábado, 10 de junho de 2017

Lisbon Eco Marathon 2017

Vitória! Primeiro lugar numa prova de longa distância.

Há uns anos, quando ainda não sabia bem o que era isto de correr, cheguei a ganhar uma prova promovida pela RunPorto: EDP Mini Campeões, uma distância de 3200 metros no dia anterior à Corrida de S. João. No entanto, a concorrência era diferente do que se espera numa corrida de maior dimensão.

Pequena entrevista no final
Desde a primeira vez que corri esta corrida que defini como a minha prova de eleição da época. A primeira edição teve lugar no dia 21 de Junho de 2014, com as variantes de Maratona, 19km e 30km Vassoura. A começar às 19h, no Parque do Monsanto, acabaria no Parque Eduardo VII já de noite. Este ano mudaram a data para 21 de Maio, a começar às 11h da manhã e a começar e acabar no mesmo local: no topo do Parque Eduardo VII, onde se localiza a Bandeira de  Portugal.

Esta situação, associada ao sistema de inscrição e pagamento pela BlueTicket, fez com que este ano decidisse não me inscrever. Ainda entendo a questão de começar e acabar no mesmo local, com algumas tendas montadas das marcas que apoiam a prova, mas as outras mudanças que se verificaram não consigo entender nem concordar. O único motivo pelo qual participei na prova foi o facto de a Merrell, um dos patrocinadores principais da prova, ter feito um concurso no Facebook a oferecer 3 inscrições e eu ter ganho.

Já aí, alguma falta de organização que me chateou bastante. Quando a Merrell me contactou a comunicar que tinha ganho a inscrição, pedia na mensagem todos os meus dados. Assim que mandei os dados, pediram que verificasse o meu mail e me inscrevesse no link recebido. Não tinha nada! Verifiquei no SPAM (que é algo que nunca vejo) e estava lá. Portanto, a maneira como a BlueTicket escreve os mails, o Gmail considera SPAM. Abri o link indicado e pedia diretamente uma passe, que assumi tartar-se do número de registo que acompanhava o link. Após várias tentativas, comuniquei de volta com a Merrell, que me disseram que teria de pedir uma nova passe (esqueceram-se de mencionar isso na mesmagem e no mail que mandavam). Quando finalmente coloquei a passe, tinha um formulário a pedir todos os dados que anteriormente me tinham sido pedidos por mensagem. Já estava absolutamente exausto disto tudo, mas tratava-se de uma inscrição oferecida.

Dois dias antes da prova lembrei-me de ir ver o regulamento, sendo que este dizia que apenas seriam entregues dorsais no dia anterior à prova. Como me tinha sido pedido e tinha preenchido morada, mandei mensagem a perguntar se teria entrega em casa. Depois de alguma conversa com a Merrell a ver se conseguiriam arranjar solução, consegui que me deixassem levanter o dorsal antes da prova.

Chegado o dia, sem grande necessidade de me levantar muito cedo, uma vez que a prova seria apenas às 11h, cheguei ao local pelas 10h20. Fui levantar o dorsal, ainda deu tempo de ir a casa de banho, equipei-me e fui aquecer um pouco.

Enquanto corria a ritmos tranquilos, fui-me mentalizando que tinha vindo aqui apenas para me divertir, aproveitar, e perceber até que ponto as alterações realizadas na prova teriam alterado a sua “magia” e autenticidade. A comer uma banana, fui para o local de partida ainda com 10 minutos para a partida.

Acabo por ser um pouco obececado com o partir bem, na frente da corrida, para não estar no meio da confusão e estar quase um quilómetro a correr aos zigue zagues até que o ritmo estabilize pelos atletas. Enquanto fui esperando pela hora de partida, a única coisa que podia fazer era dar uns saltinhos e ir observando os atletas que se iam juntando. Apesar de  estar a “tentar” não entrar em caráter competitivo, não estava a ver ninguém que se assemelhasse muito a um “atleta”, nem ninguém que conhecesse.

Quando finalmente chega o momento, parto logo na frente. Com um pequeno precalço com a mota na primeira curva, que me cortou um pouco o caminho, fui andando com alguma calma (3’30’’) para ver se haveria alguém que puxasse pelo grupo. Fui ouvindo uns passos não muito atrás, mas não parecia que alguém estivesse a querer ir mais rápido.


Ao fim de 2 quilómetros, acompanhado por um ciclista a abrir-me caminho, inteirei-me que estava na liderança. Não sabia bem a que ritmo andar, tinha receio de ir demasiado rápido, mas também de ir demasiado lento. Sabia que ainda teria muito pela frente, pelo que apenas decidi ir a um ritmo “confortável”.

Assim fui andando pela ciclovia durante mais um quilómetro, até que tenho pessoas à minha frente a indicar o caminho para a esquerda. Estava agora a entrar no Parque do Monsanto, com uma ligeira subida. Olhei para esquerda, para donde tinha vindo, e reparei que tinha uma vantagem de cerca de 200 metros para os 2º e 3º lugar.

Reparei que estava a passar pelo local da partida dos anos anteriores, teria agora a primeira subida da corrida, ainda por alcatrão. Era uma subida um pouco longa, seguido de plano e descida já em estradão de terra, característico do Parque do Monsanto. Esta parte já reconhecia das outras edições, ia conseguindo gerir o ritmo tranquilamente, até que ao 7º quilómetro surgiram umas subidas bem fortes. Foi quase um quilómetro seguido com várias subidas, interrompidas por umas dezenas de metros de plano, com diferentes níveis de exigência.
 
Tal como já referi anteriormente, eu não sou bom atleta nas subidas, fico cansado muito rapidamente. Fui tentando o que podia, sabendo que pouco atrás viriam os meus adversários, mas a certa altura tive mesmo de parar e fazer a andar. Nesse momento, reparei que um dos atletas estava a cerca de 50 metros de mim e fiz o esforço para começar a correr. Tive hipótese de recuperar pouco a seguir, mas as subidas continuaram até ao 9º quilómetro. Nessa altura, ritmos de 4’/km no plano pareciam fáceis e eram o ritmo de recuperar.

A bater no 10º quilómetro, uma pequena situação quase me fazia perder a corrida toda: numa zona de rotunda, com polícia a controlar o trânsito, ninguém se apercebeu que eu era dos 21km e não dos 42km. Havia uma placa que indicava que a Meia Maratona deveria atravessar a estrada, que eu fiz sem que a polícia parasse o trânsito, mas logo a seguir quase ia seguir em frente, até que ouvi um grito do ciclista que estava a acompanhar que seria para outro lado.

Ainda agoniei durante um pouco enquanto não cheguei ao abastecimento dos 10km, que apenas surgiu quase aos 11 quilómetros. Nessa altura entrou num trilho que acompanhava a estrada, numa ligeira e longa curva à direita e tive oportunidade de olhar para trás e ver que já tinha ganho alguma distância dos outros atletas, mas não mais do que 300 metros.

Durante um segmento plano o ciclista que me acompanhava recebeu uma chamada e referiu que iria apanhar o primeiro da maratona. Honestamente, nesta altura, tive algum receio que me pudesse perder. No entanto, e nisso dou os parabéns à organização, cada curva tinha sempre uma indicação, com uma placa afixada ao nível dos olhos.

Pouco depois disso devo ter atingido a maior velocidade constante da corrida, durante cerca de 500 metros numa linha reta com uma ligeira descida, olhei para o relógio e estava a 3’30’’/km. Foi de curta duração, que logo a seguir uma subida muito agressiva fez-me parar e andar quase 1 minuto seguido a pé. Ainda assim, a vantagem que tinha criado foi suficiente para que não visse os outros dois ao olhar para trás.

Durante a corrida ainda deu para um momento de piada e aliviar-me um pouco a pressão: enquanto estava numa zona plana, estava a vir no sentido contrário um grupo de pessoas a passear; atrás de mim, uns ciclistas que também estavam a passear, que me tinham apanhado; uma das pessoas da frente chama a atenção para “a bicicleta”, para se afastarem, ao que uma senhora olha para mim e exclama “Este perdeu a bicicleta!”.

Chegada à meta
Estava ainda com apenas 13km e o sentimento que não conseguiria ir até ao fim começou a apoderar-se de mim. Começava a sentir cansaço e as pernas a ficarem pesadas, ainda a imaginar o que teria de fazer até à meta.

No entanto, apenas 1,5km depois, com direito a subida a caminhar e descida para recuperar, estava a entrar no segmento final da prova. O abastecimento dos 15km marcava o que seria apenas alcatrão até ao fim da corrida, uma zona que conhecia e estava habituado. Durante o abastecimento tive tempo de beber e refrescar-me com uma garrafa e ainda apanhar outra no final do abastecimento, algo que nunca fiz antes.

Assim que entrei na ciclovia senti uma maior motivação e comecei a correr mais rápido, a fazer o dois quilómetros seguintes nos 3’45’’/km. Mas a ciclovia revelou-se maior do que esperava, no final estava já a ficar cansado e com alguma dificuldade a manter ritmos de 3’50’’. Ia conseguindo esforçar-me a criar pequenos objetivos de ir passando atletas dos 12km, mas o calor neste segmento era particularmente agressivo, sem árvores a criar sombra.

Conversa com 2º e 3º lugar (dois da esquerda)
Já saído da ciclovia, faltavam apenas 2 quilómetros, o ciclista voltou a juntar-se a mim, especialmente para indicar que seria o primeiro atleta dos 21. O cansaço já era muito, ao ponto de numa subida não muito íngreme estar a parar para recuperar.

No final, já com muito esforço do calor, cruzei a meta no primeiro lugar, com 1h27min no relógio.

Tive a oportunidade no final de falar com os outros dois atletas que ficaram em 2º e 3º lugares, partilhar sensações que tivemos durante a prova.


Passado cerca de 1 hora, a entrega de prémios, onde subi ao lugar cimeiro do pódio, naquela que espero que seja a primeira de muitas mais no futuro.

No final, corri 21,09 quilómetros em 1h27min34seg, uma média de 4’09’’/km:
  • 1ºkm 3’27’’
  • 2ºkm 3’31’’
  • 3ºkm 3’47’’
  • 4ºkm 4’25’’
  • 5ºkm 4’05
  • 6ºkm 4’09’’
  • 7ºkm 5’11’’
  • 8ºkm 4’36’’
  • 9ºkm 4’26’’
  • 10ºkm 3’57’’
  • 11ºkm 3’47’’
  • 12ºkm 3’58’’
  • 13ºkm 4’26’’
  • 14ºkm 4’24’’
  • 15ºkm 4’18’’
  • 16ºkm 3’59’’
  • 17ºkm 3’42’’
  • 18ºkm 3’50’’
  • 19ºkm 3’59’’
  • 20ºkm 4’31’’
  • 21ºkm 4’46’’
  • 90 metros 19 segundos (média 3’20’’/km)
Ver registo: Garmin Connect




domingo, 16 de abril de 2017

Um ano de Run4Excellence


O projeto Run4Excellence conta já com alguns anos de existência. Soube inicialmente do que se tratava quando treinava no Centro de Marcha e Corrida do Porto, onde os técnicos Sofia e Federico (não Frederico, é italiano) também integravam o projeto. A minha paixão pelo corrida foi crescendo com os treinos e os resultados que se iam demonstrando. Na altura tive intenções de começar a correr mais, evoluir mais, para isso seria aconselhável ter alguém responsável pela parte dos treinos, alguém que tenha estudado com esse intuito.

A minha primeira experiência com o projeto, integrado no sub-projeto Run2Improve, correu bastante bem e senti uma grande evolução nos meus treinos. Os motivos de saída da primeira vez já os expliquei, na minha conclusão do ano 2015, tratando-se essencialmente de motivos motivação.

No Natal de 2015 decidi que queria voltar para o treino, após um período parado com a corrida. Uma vez que desenvolvi uma lesão nessa altura, apenas comecei realmente o treino em Março de 2016. Com o treino de força que fui fazendo durante o período de recuperação, permitiu-me fazer a Corrida do Dia do Pai ao fim de apenas 2 semanas de treino, a sentir-me muito bem.

Uma vez que estava em período de recuperação de ritmo, voltar ao que já tinha sido e ainda evoluir mais, não me foquei tanto em provas, mas sim mais em treino. Realizei em Maio o Trail Ibérico e a Wings for Life em dois dias seguidos, a primeira a dar o meu melhor e a segunda em modo recreativo.

Quando chegou a altura da minha prova de eleição, a Lisbon Eco Marathon, sentia que estava em forma, em melhor forma que no ano passado, e com bom potencial para ter uma grande prestação. Tal como mencionei na conclusão de 2016, tal não se observou, mas demonstrou que o treino realizado tinha dado os seus frutos, ao ponto de evoluir bastante o meu nível de corrida.

Passado um mês dessa prova, fiz os 30km de Santa Justa. Foi a minha primeira experiência com este tipo de distância. Na altura andava a fazer campos de férias, pelo que acordava às 5h30 para treinar, fazia o dia todo de Campos e ao final do dia apenas chegava a casa para tomar banho, comer e ir dormir. Ainda assim, esse tipo de treino permitiu-me ter uma grande prestação nos 30km, atingindo um incrível 12o lugar na geral e 1o sub23.

Continuando os treinos, sabia quis eram os meus objetivos para o final do verão: meia maratona no início de Outubro é uma corrida de 10km passado duas semanas. Há uns tempos tinha estabelecido como objetivo acompanhar um amigo é grande atleta Kim Lopes na sua prestação em Ovar, tentando melhorar a minha marca com uma maior motivação. Infelizmente na altura o Kim estava a recuperar de uma lesão e eu acabei por não ir a Ovar fazer a prova, ficando por Lisboa no mesmo dia. O dia da prova não correu da melhor maneira, como pode ser lido aqui, mas a verdade é que corri 19km a um ritmo médio de 3'37''/km, um feito incrível, que espero conseguir um dia passar para a prova, na íntegra.

Em rescaldo, especialmente psicológico, da Meia Maratona, o treino continuou para outra prova de eleição do ano: Corrida Montepio. 10km absolutamente planos na marginal do rio, entre o Rossio, a antiga FIL e voltar pelo mesmo caminho até à Praça do Comércio. Não foi das minhas melhores prestações, por motivos de má gestão de esforço e condições meteorológicas. A minha experiência pode ser lida aqui, mas o que gostaria de salientar é o facto de, na verdade, ter corrido 3 quilómetros a 3'20''/km, ter "abafado" até cerca do km 7 e ainda assim ter sido capaz de acabar a prova com um tempo cerca de 10 segundos abaixo dos 35min.

Depois desta prova abrandei um pouco o ritmo, especialmente por ter contraído uma pequena lesão na parte interna do tornozelo. Ainda assim fui fazer uma prova de trail em Novembro, o Trail Amigos da Montanha, onde fui capaz de controlar muito bem a lesão e acabar com uma melhor prestação que alguma vez tive.

A minha motivação para a corrida abrandou um pouco nesta altura, especialmente por motivos de estudo de final de semestre, que começou com alguns exames em Dezembro e continuou depois das férias do Natal, até ao final de Janeiro, altura em que corri o Grande Prémio Fim da Europa. A prestação em prova não foi grande coisa, muito provocado pela minha falta de treino nas semanas que antecederam a prova.


Os treinos contam com uma metodologia com a qual me adaptei muito bem. Acima de tudo, valoriza a Qualidade à Quantidade. Desde sempre apenas treinei 5 vezes por semana, contando frequentemente com sugestões para treino de reforço muscular e treino de grupo ao sábado, para um melhor acompanhamento de questões técnicas e de postura, bem como convívio entre atletas.


Nas últimas semanas o treino tem reduzido bastante. Especialmente provocado por falta de tempo entre estudo e realização de estágio em simultâneo. Por esse motivo apenas, ao fim de 12 meses de plano de treino, decidi interromper o treino. 

Este testemunho visa demonstrar a minha experiência e, especialmente, que o treino prescrito, regular e acompanhado permitiu-me evoluir para patamares que não julguei ser possível em tão curto espaço de tempo.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Março 2017

Março começou de maneira um pouco diferente. Com a acumulação de horas de estágio em simultâneo com as aulas, e com a realização do mesmo aos sábados, optei por cancelar o plano de treino de corrida. O facto de ter estágio ao sábado impedia-me de ir ao Porto até ao final do ano, pelo que não usufruiria do treino no seu pleno, para além de que durante a semana também é sempre incerto a minha disponibilidade para treinar.

Tinha vindo a aperceber-me desta situação há uns tempos, mas foi na primeira semana de Março que tomei a decisão final. Na primeira semana do mês acabei por não treinar, até ao fim de semana. Quando finalmente treinei, fiz algo que gosto muito: aproveitei boleia do meu pai que tinha de ir a Lisboa, e corri desde Algés até casa. O motivo que gosto tanto destes treinos, de Lisboa até ao Estoril, é que, para além de realizar o treino que normalmente realizaria, em vez de ficar apenas limitado ao tempo do treino, acrescenta o fator de ter um objetivo, estar a ir concretamente para um destino final.

Na semana seguinte fiz uma nova experiência que também gostei bastante: fartlek training. A definição de fartlek, diferente de treino intervalado, é diversão. Portanto, um treino de fartlek foca-se em fazer períodos de aceleração “divertidos”. Na altura andava um pouco em baixo psicologicamente e fui treinar já eram 22h. Ao longo de todo o treino nunca olhei para o relógio para consultar ritmo, tempo, ou distância. Quando me apetecia acelerava, fosse no plano, a subir ou a descer. Acabei por fazer um treino que normalmente seria de domingo, um treino longo, com boas sensações, talvez especialmente por não estar preocupado com nada a não ser correr.

No resto da semana acabei por não treinar mais nada de especial, tendo feito um pouco de bicicleta no fim de semana, como meio de transporte e reconhecimento para um trabalho da faculdade. Tal como aconteceu na semana seguinte, semana que antecedeu o Trilhos do Paleozóico, em que apenas treinei uma vez.

Quando chegou o fim de semana da prova, por motivos de estágio, fui forçado a fazer algo que nunca antes tinha feito: ir para o Porto apenas no sábado à noite. Durante o dia de sábado, desde as 8h até as 18h estive em estágio, sendo que assim que acabou apanhei um comboio para o Porto. Cheguei a casa pelas 23h, no dia seguinte acordei às 7h30, fui correr e ao final da tarde de domingo estava de volta para Lisboa.

Esta prova ditou a minha última corrida do mês de Março. Com um entorse no tornozelo, nos primeiros dias ainda andei a antibiótico e canadianas/moletas, mas o impedimento de realizar qualquer atividade com impacto manteve-se até ao final do mês.

Portanto, com um novo recorde baixo, em Março apenas corri 5 vezes:
  • 72.8km
  • 5 123 kcal queimadas em corrida
  • 55 934 passos a correr
  • 5h46min passados a correr
  • 173 bpm médios
  • 12.6 km/h de média (4’46’’/km)

Atividades de corrida:

domingo, 26 de março de 2017

Trilhos do Paleozóico 2017



De volta a Valongo, mais um trail pela Serra de Santa Justa. A última vez que aqui estive foi nos 30km de Santa Justa, no verão. Muito perto de casa, é o “quintal” de quem gosta de treinar trail na zona do Porto. Foi aqui a minha primeira experiência de trail, há 3 anos, a correr os 12km na altura. Há dois anos decidi passar para os 23km, uma experiência que não correu muito bem, como relatei aqui. No ano passado, em recuperação de lesão não cheguei a participar, tendo em vez disso ficado pela Corrida do Diado Pai, no Porto.

Cheguei bastante cedo, ainda antes das 8h, com a prova a começar apenas às 9h30. Depois de levantar o dorsal, estive no carro a espera que chegasse a hora da prova, a abrigar-me do frio e nevoeiro que se fazia sentir. Pelas 9h preparei-me para ir para a partida: tirei a roupa extra que me mantinha quente, coloquei o chip na sapatilha e o dorsal na mochila. Apesar da experiência de há dois anos, decidi novamente levar calções de maratona, mais frescos, e optei por não usar meias de compressão altas, ficando-me pelas que normalmente uso em provas de estrada, que apenas protegem até acima do calcanhar. Desta vez preveni-me melhor: vaselina nas virilhas e nos mamilos (sim, é preciso), visto que a camisola de alças magoa-me e faz ferida.

Fui ter com os meus colegas de equipa, ainda com mais de 20 minutos para a partida, tinham ido todos preparar-se para a corrida. Com algum receio de os perder depois, até porque o diretor da equipa tinha um gel energético para me dar, o meu aquecimento acabou por ser apenas uns passos de corrida no lugar, uns saltos e mexer bem o corpo. Assim que todos chegaram, encaminhamo-nos para a partida, ocupando praticamente o canto direito da linha de partida apenas com atletas Gaia Trail. Nesta altura ainda fui chamado à atenção por um colega de equipa que não tinha o dorsal colocado, ainda estava na mochila e quase começava a corrida sem o colocar.

Assim que a corrida começou estava ainda indeciso quanto ao ritmo a impôr. Sabia que queria andar um pouco mais rápido no início, que assim que começasse a subir iria abrandar bastante. Lentamente, fui ultrapassando alguns atletas, fazendo ainda o esforço de correr na primeira subida curta que apareceu. Ainda receei estar a andar demasiado depressa quando me vi a passar atletas da minha equipa como o Dinis e o Carlos, que sempre considerei grandes atletas e que, na montanha, correm muito melhor que eu.

Quando começou a subir um pouco mais a sério, com alguns atletas ainda a correr por ali acima, ja estava eu a parar e fazer a subida a andar. A subida foi curta, mas foi suficiente para ser apanhado por alguns atletas. Tratava-se da subida final do trail de Santa Justa, agora no início desta corrida. Chegamos ao topo, onde se encontra a igreja de Santa Justa, e a partir daí começou a descer. Com o Dinis e um outro atleta lado a lado, ataquei na descida, sabia que seria o meu ponto forte, pelo que aproveitei enquanto pude. Foram quase 4 quilómetros que fiz sempre a abrir, com descidas pouco técnicas e zonas planas em que apenas me tentava desviar de eventuais poças de água e lama, não valia a pena estar já a ficar com as sapatilhas escorregadias.

Mantive-me isolado durante todo este período de descida e plano. Com o aparecimento da primeira subida, ainda que curta, foi o suficiente para me quebrar bastante o ritmo. Comecei a ver uns atletas ao fundo, que me permitiu ganhar alguma motivação extra para correr mais rápido, mas assim que surgiu mais uma subida, abrandei bastante o ritmo. Estava a começar a sentir a cabeça demasiado “leve” e as pernas a começar a reagir de maneira diferente. Durante essa subida, apesar de ainda apenas estar no 8º quilómetro da corrida, ingeri o gel, que me ajudou rapidamente a recuperar energias. Com alguma água da mochila a ajudar a engolir, tive tempo de olhas para trás e reparar que a distância que tinha ganho nos quilómetros anteriores começou a desaparecer, estava a começar a ver atletas, incluindo colegas de equipa, a aproximarem-se.

Enquanto o Carlos passou por mim, que é ótimo atleta nas subidas, eu continuava a andar. O Dinis aproximou-se e ainda me passou, sendo que logo a seguir passei os dois quando surgiu uma descida, para rapidamente ser novamente ultrapassado na subida seguinte. Nesta altura estava a ficar claro que o meu nível de corrida estava a equiparar-se bastante aos deles, uma vez que enquanto uns são melhores nas subidas, eu recupero nas descidas, e assim íamos andando todos juntos.

Até que, pelo quilómetro 13 surgiu uma subida um pouco maior. O Carlos lá seguiu o seu caminho, uma vez que tem boa capacidade para subir. Eu fiquei com o Dinis e fomos subindo com calma. Quando a inclinação da subida reduziu um pouco tentei seguir o Dinis e começar a correr um pouco, até ao momento que começou a descer. Tinha agora alguma distância para recuperar, sabia que o meu “alvo” seria apanhar o Carlos.

Durante esse período de descida, houve um momento em que o percurso saiu de uma estrada de terra, para um terreno com alguns arbustos baixos algumas pedras escondidas. Foi aqui que a minha corrida foi arruinada: um entorse do tornozelo, acompanhado por um berro de dor, que imediatamente me fez sentar no chão agarrado ao tornozelo. Alguns voluntários que se encontravam um pouco mais à frente ainda correram para me ajudarem, mas não havia muito que pudessem fazer. Enquanto estive sentado passou por mim o Dinis, que tinha-o passado assim que começou a descer e tinha já ganho alguma distância, e pouco depois o Ivo, tendo mandado seguir os dois, uma vez que não poderiam fazer nada por mim e ainda estávamos em luta pela classificação por equipas.

Ao fim de uns dois minutos sentado, com a dor a abrandar, decidi seguir caminho, lentamente. O resto da descida foi feita com algum custo, a parar algumas vezes devido à dor. Na base da descida estava um rio, pelo que ainda parei um pouco com o pé debaixo da água fria. Não que tenha adiantado de muito, mas durante uns minutos ajudou na dor. Quando surgiu uma pequena subida, fi-la a correr. Reparei que, uma vez que o entrose tinha ocorrido por o pé ter “caído” para dentro, forçando os ligamentos do lado de fora, a descida implica um maior impacto e uma “queda” do pé, enquanto pronador que sou”, a subida e a força aplicada mantinham o pé tencionado, não havendo qualquer dor.

A subida curta foi substituida por uma descida, agora minha inimiga, antecipando a maior subida da corrida. Quase 3 quilómetros sempre a subir, onde fui apanhado pelo meu colega Bruno, que ainda acompanhei durante algum tempo. Sempre que a subida abrandava um pouco tentava correr, até que surgiu o tão conhecido Elevador, uma longa subida bastante técnica, já tão bem conhecida por aqueles que praticam trail.

Depois de subir tanto veio o meu maior sofrimento: 3 quilómetros de descida. Não tinha maneira de evitar a dor, era uma constante. A minha tentativa de aliviar era aplicar mais pressão na perna direita, mas mesmo isso começou a não resultar, com alguma dor a surgir na zona do joelho. Toda a gente a correr por ali abaixo e eu a andar. Sempre a perguntarem-me se estava bem, com a minha respota já na ponta da língua: “magooei-me no tornozelo”. Ainda fui passado por mais uns colegas de equipa, o Joaquim, o Micael e o Nelson.

Depois de todo o sofrimento da descida, quando chegou a zona plana comecei a correr. Num passadiço que, estando já na parte final da corrida, era comum à corrida dos 12km e caminhada, tive constantemente de chamar à atenção para deixarem passar, com grande esforço para continuar a correr. Na parte final, com alguma motivação de mais um colega de equipa, o Zé Bruno, que a abrir caminho e a mostrar a bandeira Gaia Trail pendurada nuns postes, ainda tive direito a uma chapada no rabo para continuar.

Na reta da meta ainda tive capacidade para um pequeno sprint, já nas últimas forças. Quando passei a meta, um palco que viria a servir de zona de entrega de prémios, ainda me deitei uns segundos, pelo esforço dos últimos metros e dos últimos quilómetros.

Assim que acabou a corrida tive uns 20 minutos na tenda da comida, a injerir tudo o que tinha açucar e beber quase um litro de isotónico. Ainda fui pedir gelo para colocar no tornozelo e acabei por me juntar aos meus colegas de equipa, que entretanto foram chegando.

Um dos pormenores que mais me deixou satisfeito no final da prova, foi o facto de vários atletas, que nem me lembrava ter visto durante a prova, no final me irem perguntar como estava a nível do tornozelo. Isto é o verdadeiro espírito do trail, companheirismo e amizade acima de qualquer competição.

Depois de banho tomado, aguardamos a entrega de prémios. Durante todo este tempo, desde manhã antes da prova começar, até à entrega de prémios, um grande atleta mostrou o seu grande caráter enquanto pessoa e colega de equipa: Luis Gil. Por motivos de saúde não pôde correr, mas fez questão de estar presente para apoiar.

Com um erro de cálculo, subimos como equipa ao 3º lugar do pódio, que posteriormente foi corrigido para 2º lugar. Com uma falha de um grande atleta como o Gil e eu a interromper a minha performance a partir do quilómetro 14, o 1º lugar este ano escapou-nos.

Olhando agora para trás, depois de todo o sofrimento e com uma entorse a demorar algum tempo a recuperar, apesar de tudo, não fiquei totalmente desagradado com a prova. É verdade que podia ter acabado numa classificação bastante melhor, mas a prestação que vinha a ter até ao momento em que tive fiz a entorse, da-me esperanças de continuar a evoluir, como tenho vindo a evoluir até agora.


No momento da entorse, com pouco mais de 14 quilómetros percorridos, tinha 1h16 no relógio. No final, a corrida teve 21,4km, que percorri em 2h20. Ou seja, 1h para percorrer 6km. Apesar disso, melhorei o meu tempo em relação há dois anos em 20min, tendo em conta que o percurso agora também é um pouco diferente na parte inicial.

Tempo final 2h20min29seg para uma distância de 21,41km. Média 6'34''/km.
Voltas:
1ºkm 3'25''
2ºkm 4'22''
3ºkm 8'35''
4ºkm 3'40''
5ºkm 4'51''
6ºkm 3'57''
7ºkm 3'54''
8ºkm 5'12''
9ºkm 4'59''
10ºkm 6'48''
11ºkm 5'34''
12ºkm 3'52''
13ºkm 5'10''
14ºkm 10'43''
15ºkm 6'02''
16km 9'13''
17ºkm 11'46''
18ºkm 10'03''
19ºkm 9'53''
20ºkm 10'04''
21ºkm 6'32''
410 metros 1'55'' (ritmo 4'39'')

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